Quíron ensinando música ao jovem Aquiles
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
GRECIA ANTIGA
Modos gregos e Música das esferas
O elemento básico da música grega era o tetracorde, que consistia numa escala de quatro notas descendentes inclusas no intervalo de uma quarta justa, e os intervalos entre as quatro notas, sendo variáveis, definiam as modalidades diatônica, cromática ou enarmônica da peça musical. O tetracorde cromático era formado por um intervalo de terça menor e dois intervalos de semitom; o tetracorde enarmônico tinha um intervalo de terça maior e dois de quarto-de-tom. O tetracorde diatônico variava de acordo com a posição do semitom, formando os subtipos dórico (semitom na base, de origem grega), frígio (semitom no centro, de origem asiática), e lídio (semitom no alto). A justaposição de dois tetracordes, ao que consta concebida por Terpandro de Lesbos, formava uma harmonia — não no sentido atual de sons simultâneos. Os tetracordes podiam, assim, ser conjuntos, se eles tinham uma nota em comum (por exemplo ré-sol e sol-dó), ou, se eram independentes, disjuntos
(ré-sol e lá-ré). Se em uma harmonia disjunta se acrescentavam um
tetracorde conjunto no topo, um outro também conjunto abaixo, e sob este
uma outra nota (proslambanòmenos), criava-se o sistema téleion, ou perfeito,
abrangendo duas oitavas inteiras. Com a mudança de oitava dos
tetracordes anexos para baixo ou para cima do tetracorde fundamental
criavam-se os hipómodos (hipodórico, hipofrígio e hipolídio) ou os hipermodos (hiperdórico, hiperfrígio e hiperlídio). Os intervalos considerados consonantes eram os de quarta, quinta e oitava, os outros eram
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