quarta-feira, 29 de junho de 2016

ESCALAS DESCENDENTES-SÉRIE HARMONICA- SOM VIBRAÇÕES


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Na Grecia as escalas eram consideradas descendentes.Colocavam o apoio Tonal no agudo.
Em muitas etnias africanas, o ducto(condução) melódico é descendente em especial nas Escalas Heptatônicas, enquanto que o movimento ascendente provém em grande parte das Escalas Pentatônicas.

SÉRIE HARMÔNICA - SOM VIBRAÇÕES.
RELAÇÃO PROPORCIONAL DE UM SOM

A relação proporcional de Oitava era "um para dois"; a de Quinta era 2-3; a de Quarta 3-4, etc.Isto significa o seguinte que enquanto um som, dá uma vibração, a sua Oitava dá duas vibrações; enquanto ela dá duas vibrações, a sua Quinta dá três, etc. 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

quarta-feira, 22 de junho de 2016

MONOFONIA - POLIFONIA


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MONOFONIA - Musica para uma única voz. Ex; Cantochão e Canção Solo sem acompanhamento.Com uma só linha melódica.
POLIFONIA (Termo Grego) - Vozes Duplas - Em uma música 2 ou mais vozes (2 ou mais linhas melódicas soam simultaneamente (mesmo tempo).- compreende também a Homofonia com uma distinção entre ambas no uso comum. 

O Canto Gregoriano que refletia tão fielmente o ideal dos monges, recua cada vez mais para os mosteiros onde esse ideal será conservado,
O Coral Gregpriano devia ser monódico, porque exprimia nele o mesmo ideal para todos.

O começo da Polifonia, como tantos outros são obscuros.
Sem uma explicação causal, verifica-se uma transformação significativa agora na musica, com a invenção e introdução da POLIFONIA.
Num Tratado do Monge Hucbald, de St.-Amand, que viveu de 840 a 930, aparece apenas um rudimento de Polifonia, que ele chama de Diafonia. Cita exemplos e estabelece uma oposição de 2 vozes, em intervalos de Quintas, o que para os séculos seguintes se afigurou a maior das Dissonâncias.

DIAFONIA - Guido de Arezzo, e tambem depois dele Hans Cotton (1050-1150) dão a seguinte explicação; "Diafonia é uma combinação de vários sons e é realizada pelo menos por 2 cantores de tal modo que, enquanto um canta a melodia Principal, o outro a acompanha em outros tons. Em toda pausa encontram-se os 2 em uníssono ou na Oitava. A essa espécie de Canto chamamos comumente de "ORGANUM".
Também aparecem outras formas da antiga POLIFONIA, o Faux bourdon (no qual o canto em Terças e Sextas já se tornou lei, de maneira que devemos, involuntáriamente, pensar na existência dêsses intervalos na música popular daquele tempo), também chamado "Fabordon" e "Falso bordone".

segunda-feira, 20 de junho de 2016

QUARTA AUMENTADA E QUINTA DIMINUTA





 O modo lócrio existe como padrão intervalar, mas não como modo efetivamente, visto que a ausência da quinta justa impede que haja sensação de repouso na tríade sobre a nota fundamental. Por outro lado, tanto a música erudita quanto a música popular do século XX (marcadamente o jazz) acolheram o uso da quarta aumentada (ou quinta diminuta), pois a tensão proporcionada pela dissonância pode ser aproveitada com finalidades expressivas. (É importante observar que embora a quinta diminuta e a quarta aumentada sejam a mesma nota, desempenham função completamente distinta no acorde. A quinta diminuta faz parte da triade ou tétrade, ou seja, da estrutura básica do acorde, enquanto a quarta aumentada desempenha a função de tensão do acorde. A quarta aumentada vem da escala lídia, ou lídia com sétima menor, enquanto a quinta diminuta vem da escala lócria ou de uma escala alterada. Por não fazer parte da estrutura do acorde, os músicos preferem chamar a quarta aumentada de décima primeira aumentada, ou, simplesmente, #11, deixando bem claro se tratar de uma tensão. Já a quinta diminuta recebe esta denominação e costuma ser grafada como b5
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

MODOS GREGOS E MODOS ECLESIÁSTICOS


Pouco se conhece a respeito dos sistemas musicais que antecederam aos gregos, devido à falta de um sistema de notação musical. A música da antiga Grécia estava associada a cerimônias religiosas, magia, guerra, trabalho e rituais, e há evidências concretas que explicam a música desta cultura. Suas escalas eram baseadas no tetracorde. A combinação conjunta ou disjunta destes determinava a escala a ser formada. Os modos gregos diferenciavam-se de acordo com seu caráter, seus nomes derivam das tribos gregas. Estes modos não devem ser confundidos com os modos eclesiásticos (ascendentes) utilizados na Igreja Ocidental. (Muitos teóricos achavam que os modos eclesiásticos eram derivados dos modos antigos. No entanto, o teórico medieval não compreendeu bem o sistema grego, acarretando diferenças significativas entre os modos eclesiásticos e os antigos (AMMER, 1972, p. 60). Apenas alguns nomes dos modos eram iguais; as escalas antigas eram descendentes, a primeira iniciando-se com a nota mi (mi, ré, dó, si), e as medievais, ascendentes, começando com ré (ré, mi, fá, sol)). (p. 14)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

sexta-feira, 17 de junho de 2016

MODOS PLAGAIS E SUAS DOMINANTES


Todos os Modos abrangiam apenas a uma oitava cada um, e possuíam uma nota de importância Central, a Dominante, que fornecia uma espécie de centro de Gravidade em torno do qual se estruturava a Melodia, e uma nota Final onde necessariamente ela deveria se encerrar.
Os Modos PLAGAIS dos Bizantinos principiando uma Quarta abaixo de seus respectivos Modos (Ré-Mi-Fá-Sol) ou seja:- Hipodórico-Hipofrígio-Hipolídio-Hipomixolídio, etc.
A dominante é uma 5ª nota acima  (âmbito);

Hipojonico -Dó - âmbito Sol a Sol - dominante - Ré
Hipodórico-Ré - âmbito Lá a Lá - dominante - Mi
Hipofrígio-Mi - âmbito Si-Si ou La-Do - dominante - Fá
Hipolídio- Fá - âmbito Dó-Dó ou Dó-Ré - dominante - Sol
Hipomixolídio-Sol - âmbito Ré-Ré ou Dó-Mi - dominante - Lá
Hipoeólio- Lá - âmbito Mi a Mi - dominante - Si 



quinta-feira, 9 de junho de 2016

GRÉCIA ANTIGA - MÚSICA ANTIGA



Grécia Antiga - Música.

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Os gregos estabeleceram as bases para a cultura musical do Ocidente. A própria palavra música nasceu na Grécia, onde "Mousikê" significava "A Arte das Musas". Percebemos a formação da arte grega na civilização cretense, a partir das ruínas de cidades como Tirinto, Micenas e Cnossos.
Como os demais povos antigos, os gregos atribuíam aos deuses sua música, definindo-a como uma criação integral do espírito, um meio de alcançar a perfeição.
O desenvolvimento da música paralelamente ao próprio desenvolvimento das cidades gregas, fez com que surgissem teorias filosóficas que procuravam compreender seu significado e importância. Platão considerava que a música tinha grande poder de influência sobre o homem, por isso deveria estar sob controle do Estado, (cidade), considerado como responsável por garantir o bem social
Os cultos religiosos eram muito simples, nos quais utilizavam-se melodias-padrão, denominados "Nomoi". Partindo dos Nomoi, a música da Grécia evoluiu para a lírica solista, o canto conjunto e o solo instrumental. Depois, vieram as grandes tragédias inteiramente cantadas, que marcaram o apogeu da civilização helênica (do século VI ao século IV a.C
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terça-feira, 7 de junho de 2016

HERANÇA MÚSICA GREGA



MÚSICA GREGA






“A música grega assemelhava-se à da igreja primitiva em muitos aspectos fundamentais. Era, em primeiro lugar, monofônica, ou seja, uma melodia sem harmonia ou contraponto. Muitas vezes, porém, vários instrumentos embelezavam a melodia em simultâneo com a sua interpretação por um conjunto de cantores, assim criando uma heterofonia. Mas nem a heterofonia nem o inevitável canto em oitavas, quando homens e rapazes cantam em conjunto, constituem uma verdadeira polifonia. A música grega, além disso, era quase inteiramente improvisada. Mais ainda: na sua forma mais perfeita (teleion melos).
Os ensinamentos de Pitágoras, a música e a aritmética não eram disciplinas separadas, assim, o sistema dos sons e ritmos musicais, sendo regidos pelo número, exemplificava a harmonia do cosmos.
Foi Platão, por outro lado, que expôs essa doutrina de forma completa e sistemática em seus diálogos Timeu e República.
Ptolomeu, o mais sistemático teórico musical da época, foi também o mais importante astrônomo da antiguidade; e comparou  notas musicais e intervalos a corpos celestes e leis matemáticas.

SISTEMA DIATONICO TELEION


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 O sistema diatónico TELEION
 sistema Teleion, apareceu apenas no séc. VIII, sendo precedido com certeza pelo mais arcaico pentatonismo, eventualmente relacionado com outras culturas orientais.
Todo o sistema musical grego parte do tetracorde descendente, que correspondia às 4 cordas da forminx: Hypate (a corda superior, mais grave), a Mese (a central), Trite (a terceira) e a Nete (a inferior, mais aguda). No séc. VIII acrescentaram-se mais 4 cordas à lira tradicional, cujos sons produziam já uma oitava completa:

hypate-parahypate-lichanos-mese - paramese-trite-paranete-nete
   Mi        Fá               Sol         Lá            Si          Dó    Ré      Mi

Através das 8 cordas, as 8 notas assim obtidas aparecem como a justaposição de 2 tetracordes iguais, quanto à sequência tonal de intervalos:
 - o central (meson) - Mi_ Fá_ Sol _Lá      1/2+1+1tom
- o separado (diazeugmenon) Si_ Dó_ Ré_ Mi    1/2 + 1 + 1 tom
À nota inferior pode-se acrescentar agora um novo tetracorde descendente, i. e.:
- o superior (hypaton) - Si Dó_Ré_Mi   1/2 + 1 + 1 tom
Do mesmo modo, à nota superior pode acrescentar-se um novo tetracorde ascendente, ie:
- o sobressaído (hyperboleion) - Mi_ Fá_ Sol_ Lá  1/2 + 1 + 1 tom
Se a este sistema de 4 tetracordes tonalmente iguais se acrescentar uma nota inferior (proslambanomenos), obtém-se um sistema de 2 oitavas, precisamente o que os Gregos chamavam sistema TELEION.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

MODOS FUNDAMENTAIS MÚSICA GREGA


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Os modos

É assim que se obtém os 3 modos fundamentais da música grega: dórico, frígio e lídio. Ordem descendente:
 - Dórico: Mi Ré Dó Si Lá Sol Fá Mi
- Frígio: Ré Dó Si Lá Sol Fá Mi Ré
- Lídio: Dó Si Lá Sol  Fá Mi Ré  Dó 



 Notação
Originalmente a música grega, como quase todas as culturas musicais da época, conhecia apenas a simples tradição oral. A partir do séc, VI, contudo, os Gregos começaram a utilizar a notação alfabética. Fizeram no entanto, de duas maneiras conforme se tratasse de música vocal ou instrumental.
A notação instrumental baseava-se no alfabeto arcaico. No caso destas notas se alterarem, o que podia acontecer de duas maneiras, conforme se empregasse o género cromático ou enarmónico, então aqueles sinais deitavam-se ou invertiam-se.
Quanto à notação vocal, ela faz-se com base no alfabeto jónico. Transcrevendo a notação instrumental com suas possíveis inversões, mas só a partir da oitava coral, e aplicando depois as 24 letras do alfabeto jónico, obtém-se a sua notação exacta.
No que respeita à oitava superior, aquelas letras jónicas são invertidas ou levam um simples apóstrofo; pelo contrário, na oitava inferior, as letras são simplesmente invertidas.
Em referência à notação rítmica, já se viram os símbolos utilizados. 
Normalmente a duração correspondente a uma breve (U) não se escrevia e, por vezes, nem sequer se usa o sinal da longa (—), sobretudo se o texto não oferecer qualquer dúvida quanto à sua aplicação musical.

       

Manuscritos gregos com notação musical grega da época.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

PAUTA - MÚSICA

 

As pautas surgiram na idade média. Foram aperfeiçoadas por Guido D'Arezzo para representar as alturas das notas musicais, suas durações e o compasso da música, nos ensinamentos de música e no canto gregoriano. As primeiras pautas tinham uma única linha e eram colocadas sobre a letra da canção. A altura era representada pela distância das notas em relação à linha. Como isso não era muito preciso, o sistema evoluiu gradativamente para uma pauta de quatro linhas, chamada de tetragrama.[1]


Alleluia in Vigilia Nativitatis
No século XV, uma quinta linha foi adicionada e esta configuração é utilizada até hoje.
Os símbolos das notas podem ser escritos sobre cada uma das cinco linhas ou dentro dos quatro espaços da pauta.