segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

HISTORIA GRECIA ANTIGA (BÍBLICA)



História Bíblica

A maior parte da Grécia era conhecida como Acaia (Livro de Atos 18,12), nesta época sua capital política era Corinto, hoje é Atenas. No mundo antigo era a terra de Javã (Gênesis 10,4 - 5). Os gregos são conhecidos pela arte, filosofia e poetas. Os gregos também são chamados de Helenos, descendentes de Javã, neto de Noé e pai dos jônios, uma das principais tribos da raça grega.

Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever o mundo grego e áreas próximas (tais como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países, como o Egito). Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 1 100 a.C. (período posterior à invasão dórica) até à dominação romana em 146 a.C., contudo deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se desde o período paleolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações cicládica (3000-2 000 a.C.), minoica (3000-1 400 a.C.) e micênica (1600-1 200 a.C.); alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico (2000-1 200 a.C.), para incorporar mais um trecho histórico a Grécia Antiga.[651.


Tradicionalmente convencionou-se afirmar que o período arcaico grego teve início com a data dos primeiros Jogos Olímpicos em 776 a.C., mas a maioria dos historiadores atualmente retrocedem esse intervalo até o ano de 1 000 a.C. aproximadamente. A data de transição para o fim desse período é a morte de Alexandre, o Grande em 323 a.C., que marcou o início do período classificado como Helenístico. Todavia, nem todos observam essa regra de distinção entre a Grécia Arcaica e a Helenística: alguns escritores preferem considerar a civilização grega antiga como um continuum estendendo-se até o advento do Cristianismo no século III d.C

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

HISTÓRIA DAS ESCALAS




História

A partir da descoberta de artefatos musicais da antiguidade, supõe-se que a primeira escala desenvolvida tenha sido a escala de cinco sons ou pentatônica, o que é confirmado pelo estudo de sociedades antigas encontradas contemporaneamente. Observando-se, no entanto, que a palavra "pentatônica" é, na verdade, substituída no vocabulário musical, pela palavra "pentafônica", uma vez que a primeira (pentatônica), remete à ideia de cinco notas tônicas em uma mesma escala ou tonalidade sonora musical, o que não é a verdade; e a segunda (pentafônica) refere-se, mais claramente, à escala ou tonalidade formada por cinco sons ou notas diferentes. No entanto, o termo "pentatônica" ainda é muito mais utilizado popularmente do que o termo "pentafônica".
As escalas de 7 notas foram prováveis desenvolvimentos da escala pentatônica e tem-se o registro de sua utilização pelos gregos, apesar de que qualquer tentativa de resgate da sonoridade dessas escalas tratar-se-á de exercício puramente especulativo.
A música grega morre junto com o Império Romano, deixando apenas uma nota de rodapé do que seria todo o sistema musical utilizado à época. O fato é que, com o surgimento do cristianismo, houve uma adoção dos ritos judaicos, e essa é a origem do que seria a música ocidental posterior. Na Idade Média, a elaboração de um sistema de escalas (vem do italiano e significa escada) levava em conta, não somente a nota fundamental do modo (fundamentalis), como também a chamada corda de recitação, que era a nota ao redor da qual a melodia se desenvolvia, sendo essa nota a mais utilizada na música. Essas escalas foram chamadas de modos eclesiásticos e compunham-se de quatro: protus, deuterus, tritus e tetrardus.
Esse sistema, chamado modal, não é um sistema totalmente definido; como há variação da corda de recitação entre duas músicas, elas podem estar dentro de um mesmo modo, mas se desenvolvem em direções diferentes, sendo reclassificadas aí, a depender do âmbito em que elas se desenvolveram, como estando no modo plagal ou autêntico. Além disso, a música poderia muito bem gravitar entre os modos, o que dificultaria a classificação exata sobre o modo em que ela está (ou em que modo começou, ou em que modo terminou).
Posteriormente, dois modos receberam a preferência dos compositores (o modo chamado jônico, ou tritus plagal, e o chamado eólio, ou protus plagal), sendo estes as origens das escalas diatônicas maior e menor: iniciava-se o período tonal da música.
A partir do temperamento da música, ocorrido no século XVIII, onde procurava-se dar os mesmos valores proporcionais aos intervalos da escala diatônica, surge uma nova escala, em que todas as notas têm o mesmo valor dentro desta: a escala cromática.
Com o segundo período do romantismo musical (romantismo nacionalista), fez-se necessária a incorporação de escalas exóticas nas quais as músicas de muitos países se baseavam. Às escalas ciganas, já conhecidas séculos antes, juntam-se escalas mozárabes, russas, eslavas, etc. Debussy incorpora a escala de tons inteiros, também conhecida como escala hexafônica, onde se divide a oitava em seis intervalos iguais de um tom, à música. Posteriormente, novas escalas surgiram, com a chamada música micro-tonal, além de incorporações de escalas antigas, como a indiana, que divide a oitava em 22 sons, e a escala nordestina brasileira, mistura dos modos lídio e mixolídio.

Tipos de Escalas

Escalas modernas, que na cultura ocidental são as mais utilizadas:
Sendo que a Escala menor se divide em 3 :
  • Escala Menor Natural ou Primitiva
  • Escala Menor Harmônica
  • Escala Menor Melódica
Outras escalas são, entre outras:
Outra maneira de sistematizar as escalas são a separação em
  • Escalas diatônicas com 5 tons e dois semitons (como as escalas maiores, menores, ciganas e modos gregos)
  • Escalas artificiais (como a cromática com 12 semitons)
  • Escalas exóticas de outras culturas

Nomes

NomesOs nomes das notas musicais foram dados pelo monge beneditino italiano Guido d'Arezzo (995-1050), que retirou a primeira sílaba de cada verso de um hino a São João Batista, abaixo:
UT queant laxis
REsonare fibris
MIra gestorum
FAmuli tuorum
SOLve polluti
LAbii reatum
Sancte Ioannes
No século XVII João Batista Doni alterou o UT para Dó, o que facilitou o solfejo

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

GRECIA ANTIGA - HELENISMO






Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade, nunca tendo chamado a si mesmos de gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos.[2] O país homônimo hoje existente (ver República Helênica) descende desta, embora, como já dito acima, o termo Grécia Antiga abrange demais locais

Helenismo é um termo que designa tradicionalmente o período histórico e cultural durante o qual a civilização grega se difundiu no mundo mediterrânico, euro-asiático e no Oriente, fundindo-se com a cultura local.

Helenos (Έλληνες) - na mitologia, Heleno, filho de Deucalião e Pirra, recebeu da ninfa Orseide três filhos: Éolo, Dorus e Xuthus. Éolo e Dorus, e dois filhos de Xuthus, Aqueu e Íon, foram os fundadores lendários, respectivamente, das quatro principais tribos gregas: os eólios, os dórios, os aqueus e os jônios. Originalmente, apenas uma pequena tribo na Tessália era chamada de helenos, mas a palavra logo se estendeu ao resto da península e passou arepresentar todo o povo grego. No começo da Era Cristã era às vezes usada com o significado de "pagãos". Permanece na Grécia atual como o principal nome nacional
Da união da cultura grega com as culturas da Ásia Menor, Eurásia, Ásia central, Síria, África do Norte, Fenícia, Mesopotâmia, Índia e Irã, nasceu a civilização helenística, que obteve grande destaque em nível artístico, filosófico, religioso, econômico e científico. O helenismo se difundiu do Atlântico até o rio Indo.


Do ponto de vista cronológico, o helenismo se desenvolveu do início do reinado de Alexandre, o Grande, da Macedônia (336 a.C) até 30 a.C (anexação do reino do Egito por Roma)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

POVOS GREGO - ORIGEM

Mapa das colônias gregas no mar Mediterrâneo durante o Período Arcaico
 



 
Penetração de povos indo-europeus na Grécia: aqueus (2000-1 200 a.C.), eólios (1 700 a.C.) e Jônios (1 700 a.C.); Civilização Minoica continua a prosperar (3000 - 1 400 a.C.) e a Civilização Micênica é formada (1600-1 200 a.C.); dóricos invadem a Hélode no final do período (1 200 a.C

Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península Balcânica em diversas ondas, no início do milênio II a.C.: aqueus, jônicos, eólios e dóricos.[2] As populações invasoras são em geral conhecidas como "helênicas", pois sua organização de clãs Mapa das colônias gregas no mar Mediterrâneo durante o Período Arcaicofundamentava-se na crença de que descendiam do herói Heleno, filho de Deucalião e Pirra.[12]





Heleno


Doro
Xuto
Éolo



Aqueu
Ion




dóricos
aqueus
jônios
eólios


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

CIVILIZAÇÃO GREGA - DÓRIOS



A origem dos Dórios ainda é algo incerto, as teorias que tentam explicar o fato ainda não chegaram a uma conclusão definitiva. Alguns pesquisadores acreditam, baseando-se em idéias difundidas na 
Antiguidade, que os Dórios eram originários de regiões montanhosas localizadas ao norte e a nordeste da Grécia, além de Macedônia e do Épiro. Segundo os defensores dessa hipótese, alguma circunstancia não identificada teria causado a migração desse povo mais para o sul, alcançando a região do Peloponeso, certas ilhas do Mar Egeu, à Magna Grécia e à Creta. Já outra corrente de pensamento sustenta a ideia que os Dórios teriam origem na costa da Ásia Menor e se deslocaram pelo nordeste da Grécia e por diversas ilhas até a estabilização definitiva no sul da região. Pela raiz incerta, os Dórios são identificados, grosso modo, como um povo indo-europeu.
A chegada dos Dórios na região da Grécia foi marcada por uma violenta invasão  que destruiu a civilização que havia se estabilizado no local. Os dóris eram um povo de origem indo-europeia que habitava a região central da Europa antes do século XII a.C. A partir deste século, os dórios migraram para a Península Balcânica e participaram da formação de várias cidades-Estados da Grécia Antiga, junto com os jônios, eólios e aqueus.

Os dórios tinham um dialeto próprio. 
Os Dórios tinham grande dedicação pelo militarismo. A guerra era o artifício que usavam para obtenção de seus recursos. Os espartanos eram descendentes dos Dórios, por isso tinham também tanta afeição pela organização militar. A violenta invasão dos Dórios na região da Grécia e a destruição da civilização micênica fizeram a cultura helênica regredir, afundando os gregos em um período conhecido como Idade das Trevas da Grécia. Esta fase não possui nenhum registro escrito, apenas registros arqueológicos.
Juntamente com os jônios, os eólios e os aqueus, os Dórios fizeram parta da formação de várias cidades-estado da Grécia, assim como da cultura grega. Diferenciavam-se dos outros povos pelo dialeto dórico e por tradições sociais e históricas características. Os dórios eram dedicados as atividades militares e praticavam a guerra como forma de obtenção de recursos. Os espartanos eram descendentes dos dórios, fato que explica a belicosidade de Esparta na Antiguidade

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

CIVILIZAÇÃO GREGA ANTIGA

 A CIVILIZAÇÃO GREGA
Os gregos (ou helenos) viveram na extremidade meridional da península balcânica e sua cultura se desenvolveu a partir da mistura das diversas populações que lá se estabeleceram nos últimos 88000 anos, no entanto, as mais antigas características culturais que se pode chamar de "gregas" aapareceram somente depois de 2000 a.C.
A Grécia Antiga abrangia os povos que habitavam a bacia do mar Egeu e as ilhas ao redor, e durou desde o surgimento da civilização, até a sua tomada pelos romanos, em 146 a.C. A partir de 500 a.C. a cultura grega influenciou de tal forma o mundo mediterrâneo que, sem exagero, acabou por constituir um dos mais sólidos fundamentos de toda a Civilização Ocidental.
Na Antigüidade, as mais importantes comunidades gregas se concentravam na própria península balcânica (nas ilhas do Mar Egeu), na costa ocidental da península anatólica (Ásia Menor), no sul da península italiana e nas grandes ilhas da Sicília, a oeste, e de Creta, ao sul.

Os gregos antigos constituíram a primeira civilização duradoura da Europa, que foi a base da ccultura ocidental de tempos posteriores. Deram importantes contribuições nos campos das artes,  liliteratura, filosofia e ciência, apesar de nunca terem conseguido a unificação política.Enfim, as mais  vastas experiências sociais ocorreram na Grécia, berço de filósofos, sábios e literatos ffamosos.

                    História da Civilização Grega – Aqueus, eólios, dórios e jônios

A cerca de 2600 a.C., povos da Anatólia, que sabiam trabalhar o ferro e aperfeiçoaram a nnavegação e a agricultura, invadiram o território grego. A partir de 2000 a.C., a região foi nnovamente invadida, desta vez por povos indo-europeus (aqueus, eólios, dórios e jônios), que ddestruíram a civilização existente, absorvendo seus hábitos e cultura.
Primeiro os aqueus invadiram (2000 a.C.). destruíram o Império de Creta, assimilaram sua cultura e estabeleceram seu reino no Peloponeso, construíram as cidades de Micenas Tirino.
Depois vieram os eólios que se fixaram em Tessália, Etólia e parte do Peloponeso. A cidade mais importante criada por esse povo foi Tebas. Mais tarde vieram os dórios, que atravessaram, cconquistaram, obrigando os aqueus a procurarem refugio na Ásia Menor. Posteriormente cconquistaram a cidade de Esparta que mais tarde se distinguiria como potencia militar.
Os jônios, que vieram junto com os dórios, estabeleceram-se na região da Ática, fundaram Atenas, criando uma forte civilização que iria influir fortemente nos destinos dos homens.
Gradativamente, o povo grego começou a absorver a língua e a religião dóricas, e tornou-se comum a todos os povos da região cultuar um conjunto de deuses antropomórficos, (que pela forma se assemelhavam aos homens), chamados Olímpicos, pois habitavam o topo do monte        Olimpo.
Em homenagem a esses deuses, eram realizados festivais e competições atléticas, dentre as quais as mais famosas foram os Jogos Olímpicos, em homenagem a Zeus e a Hera, que se iniciaram no ano 776 a.C. Esta foi a primeira data registrada na história da Grécia Antiga, e o calendário grego foi feito a partir dela.




CIVILIZAÇÃO GREGA - JÔNIOS


Os Jônios formavam um povo indo-europeu que se estabeleceu na Ática e no Peloponeso, foi a primeira das quatro etnias na Hélade que seriam responsáveis pela formação do povo grego.

Jônios (em rosa)
Os Jônios representavam um povo indo-europeu, eles foram responsáveis por uma violenta invasão da Hélade, região da Grécia Antiga, e transformação de toda a estrutura que era vigente no local. Através dos Bálcãs, os Jônios invadiram a Hélade e transformaram os derrotados em escravos. Possuíam uma grande organização social de tradição militar, mantendo vivo o respeito à hierarquia, o que facilitou no empenho de conquista do novo território. Pelos territórios pelos quais passavam e conquistavam, estabeleciam seus poderosos palácios caracterizados pela fortificação das grandes muralhas e as estreitas entradas.

Antes de atingir a Hélade, por meio de uma invasão violenta, arqueólogos e historiadores acreditam que os Jônios tenham aprendido a arte e a técnica da cerâmica na Ásia Menor. Esse seria a única explicação cabível para dar conta do extenso uso da cerâmica entre tal povo e com tamanha qualidade. Por outro lado, a metalurgia permaneceu praticamente estagnada, o bronze continuou sendo o elemento mais utilizado.
O cavalo era uma ferramenta usada já há muito tempo pelos Jônios quando invadiram a Hélade, foram eles que o introduziram na região, causando um grande alvoroço e marcando um importante elemento para o período em questão.
A presença dos Jônios da Hélade alterou toda a estrutura que havia anteriormente. O povo anterior que vivia na região da Grécia Antiga havia desenvolvido um amplo comércio marítimo, assim como centros urbanos na ilha de Creta. Mas a chegada dos Jônios fez com que o comércio se reduzisse apenas ao mar Mediterrâneo.
Enquanto habitaram a Ásia Menor, estabeleceram-se em Halicarnasso e Esmirna, entre os séculos XII e X a.C.. Chegaram a criar uma liga intitulada de Liga Jônia, que abarcava as cidades de Éfeso, Samos, Priene, Colofón, Clazómenas, Quios, Mileto, Teos, Mionto, Lebedos, Foceia e Eritras. Já no século VI a.C. a dominação imposta pelo Império Persa causou insatisfação e gerou uma revolta que teve como consequência as Guerras Médicas.
A migração para a região da Hélade configuraria a influência da primeira etnia na formação do povo grego, que depois se completaria através dos aqueus, eólios e os dórios. Entretanto, os últimos invadiram a região utilizando-se de extrema violência e desestruturação do padrão que havia se organizado. A invasão dos dórios forçou uma fuga dos Jônios em busca de sobrevivência, por força maior, tiveram que retornar para a Ásia Menor.
Fontes:
http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/historia_civilizacao/bronze2.html
http://www.usu.edu/markdamen/1320Hist&Civ/chapters/02HEROD.htm

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

GRECIA ANTIGA - RAÇAS HELÊNICAS


Distribuição das raças helênicas.
  • Antes do século XXIX a.C. - Tribos gregas migram para os Bálcãs.
  • Século XX a.C. - Assentamento na Macedônia, estabelecimento de alguns assentamentos na Grécia peninsular.
  • Século XVII a.C. - Declínio da Civilização Minoica, possivelmente devido à erupção do Thera. Assentamento de aqueus e jônios na península grega (Civilização Micênica).
  • Século XIII a.C. - Primeiras colônias são estabelecidas na Ásia Menor.
  • Século XI a.C. - Tribos dóricas se deslocam para a Grécia peninsular.
  • Século IX a.C. - Grande colonização da Ásia Menor.
  • Século VIII a.C. - Primeiras grandes colônias são estabelecidas na Sicília e no sul da Itália.
  • Século VI a.C. - Colônias são estabelecidas por todo o Mediterrâneo e no mar Negro.
  • Século IV a.C. - Campanha de Alexandre o Grande; colônias gregas estabelecidas em cidades recém fundadas no Egito ptolemaico e na Ásia.
  • Século II a.C. - Conquista da Grécia pelo Império Romano. Migrações de gregos para Roma.
  • Século IV - Estabelecimento do Império Romano Oriental (Bizantino). Migrações de gregos por todo o império, principalmente na direção de Constantinopla.
  • Século VII - Conquista eslava de várias partes da Grécia. Ocorrem migrações gregas para o sul da Itália. Os imperadores bizantinos capturam os grupos eslavos principais e os transferem para a Capadócia. O Bósforo é repovoado por macedônios e gregos cipriotas

NOMES USADOS - POVO GREGO


Nomes usados pelo povo grego

Através dos séculos, os gregos foram conhecidos por vários nomes, dentre eles:
  • Helenos (Έλληνες) - na mitologia, Heleno, filho de Deucalião e Pirra, recebeu da ninfa Orseide três filhos: Éolo, Doro e Xuto. Éolo e Doro, e dois filhos de Xuto, Aqueu e Íon, foram os fundadores lendários, respectivamente, das quatro principais tribos gregas: os eólios, os dórios, os aqueus e os jônios. Originalmente, apenas uma pequena tribo na Tessália era chamada de helenos, mas a palavra logo se estendeu ao resto da península e passou a representar todo o povo grego. No começo da Era Cristã era às vezes usada com o significado de "pagãos". Permanece na Grécia atual como o principal nome nacional.
  • Gregos (Γραικοί) - na mitologia, Graco era o irmão de Latino e sobrinho de Heleno. Era o nome de uma tribo beócia que migrou para a península Itálica no século VIII a.C. e, provavelmente, através do contato com os nativos, para lá levaram o termo que representa todos os helenos, o qual eles estabeleceram para si mesmos na Itália e no Ocidente em geral. Aristóteles e Apolodoro de Atenas mencionam que este era o nome usado pelos gregos antes de adotarem o termo helenos.
  • Romanos (Ρωμιοί) - romanos era o nome político pelo qual os gregos bizantinos chamavam a eles mesmos durante a Antiguidade Tardia e a Idade Média. Em regiões da Grécia continental e Ásia Menor, o uso desse nome sobreviveu até o século XX. O nome na antiguidade anunciava os habitantes da cidade de Roma na Itália, mas com a ascensão dos gregos no Império Romano, o termo perdeu sua conexão com os latinos e adquiriu uma definição completamente diferente. O imperador romano Caracala com sua Constituição Antonina em 212 concedeu a cidadania a toda pessoa livre no Império Romano. O termo romano (Romaios) representava para os gregos sua cidadania romana e sua ancestralidade helênica. A palavra Romaioi passou a representar os habitantes gregos do Império Bizantino. O termo ainda permanece em uso hoje na Grécia, sendo o nome nacional mais popular após helenos e na Turquia representa a minoria grega ortodoxa. É encontrado também no Alcorão; uma surah é intitulada Ar-Rum significando os romanos orientais, bizantinos e gregos.
  • Aqueus (Ἀχαιοί) - usado por Homero, junto com outros nomes para indicar as forças aliadas gregas.
  • Yavan ou Javan (יָוָן) - tradicionalmente em hebraico, Javan era o nome da tribo (e assim da nação) que, de acordo com o Torá, migrou no começo dos tempos bíblicos para se estabelecer na península Balcânica.
  • Yunan (Ίωνες) - o nome usado pelos indianos que encontraram Alexandre o Grande e seus sucessores que governaram regiões da Ásia Central. Tem origem na palavra persa Yauna, sendo esta uma transliteração da palavra grega Ionia (Ιωνία). É o nome pelo qual os gregos são conhecidos no Oriente atualmente. O termo começou a se estabelecer na Ásia com os persas, que entraram em contato com as tribos jônias na parte ocidental da Ásia Menor no século VI a.C., sendo depois estendido a todos os helenos

GRECIA ANTIGA - IDENTIDADE



História dos gregos

A história do povo grego é associada diretamente à história da Grécia, de Constantinopla e da Ásia Menor. Durante o domínio otomano da Grécia, vários enclaves gregos em torno do Mediterrâneo foram isolados da nação, notavelmente no sul da Itália, no Cáucaso, na Síria e no Egito. No começo do século XX, cerca da metade de toda população greco-falante estava estabelecida onde hoje é a Turquia
 
Gregos
(Έλληνες)
Greeks.png
Os gregos (em grego: Έλληνες, transl.: Éllines, "helenos") são uma nação e um grupo étnico que tem habitado a Grécia desde o século XVII a.C.. Atualmente eles são principalmente encontrados na península grega do sudeste da Europa, nas ilhas gregas e em Chipre. Colônias e comunidades gregas foram historicamente estabelecidas em vários pontos do Mediterrâneo, mas o povo grego esteve sempre centralizado em torno do mar Egeu, onde a língua grega tem sido falada desde a antiguidade.


Identidade do povo grego

A língua grega tem sido falada na península balcânica por cerca de 3500 anos (e no oeste da Ásia Menor por um pouco menos),[11] e possui uma história literária contínua que faz dela uma dos mais antigos ramos sobreviventes da família de línguas indo-européias. Dos antigos gregos, os gregos modernos herdaram uma cultura sofisticada e uma língua documentada por quase três milênios.[12] O grego moderno é de forma reconhecível a mesma língua de Atenas sob Péricles no século V a.C. Poucas línguas podem demonstrar tal continuidade.
Os termos usados para definir o que é ser grego tem variado através da história. Pelos padrões ocidentais, o termo "gregos" refere-se tradicionalmente a qualquer falante nativo da língua grega (micênico, bizantino ou grego moderno).

GREGOS MICÊNICOS
Os proto-gregos micênicos foram o primeiro povo histórico a chegar à região agora conhecida como Grécia (o extremo sul da península Balcânica), e os primeiros que podem ser considerados gregos etnicamente. Há claros elementos de continuidade cultural durante a Idade das Trevas da Grécia (1200 a.C. - 800 a.C.) até o advento da Idade Clássica (de 800 a.C. em diante) e o surgimento da pólis e em particular Atenas.



GREGOS CLÁSSICOS E HELENÍSTICOS
Heleno, filho de Deucalião, uniu em um grupo as pequenas tribos que participaram da Liga Anfictiônica, como os eólios, os aqueus e os dóricos.
Por volta do século V a.C., Isócrates, após falar de origens e cultos comuns, disse: "o nome helenos sugere não qualquer raçam mas uma sabedoria, e… o título helenos é empregado preferencialmente àqueles que compartilham nossa cultura mais do que àqueles que compartilham nosso sangue"


GREGOS BIZANTINOS
Após a criação do Império Bizantino, a cultura grega se transformou de helênica (paganismo grego) em romana oriental (cultura grega cristã), e a palavra "heleno" passou a ser associada ao passado pagão. Diferenças de nacionalidade ainda existiam no império, mas se tornaram secundárias em referência às considerações religiosas, porque o renovado império usava o cristianismo para manter sua coesão. No entanto, o Império Bizantino foi dominado pelo elemento grego tanto que o imperador Heráclio (575 - 641) decidiu fazer do grego a língua oficial

GREGOS NO IMPÉRIO OTOMANO
Sob o Império Otomano, a religião era a característica determinante dos grupos "nacionais" (milletler), e então os "gregos" (Rumlar) eram definidos pelos otomanos como os membros da Igreja Ortodoxa Grega, sem levar em consideração sua língua ou origem étnica. Reciprocamente, aqueles que adotaram o Islã neste período, eram considerados "turcos", também sem se levar em consideração língua ou origem étnica.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

MÚSICA - POVOS DA ANTIGUIDADE

Os povos da Antiguidade ao descobrirem a música, ficaram embebedados, excluída de uma função estética. Os sons nem sempre eram predeterminados. Os instrumentos construídos eram apenas com a finalidade de obterem sons, sem a preocupação de elementos fixos, formas e regras, ou uma determinada técnica enfim. A música abrangia mais a coletividade, eram manifestações coletivas do povo. Tiveram suas formas e formulas específicas de realizar músicas.
As origens da música na Antiguidade se perdem nas superstições, divindades, mitos, etc.
Sentiam o efeito fisiológico das manifestações musicais que empregavam, porém carenciam de entender combinações de equilíbrio e de tímbres.
 As civilizações da Antiguidade organizavam conscientemente os sons e os agrupam em escalas determinadas teoricamente.
É através da Grécia que conhecemos a manifestação mais conhecida e provavelmente a mais perfeita da música na Antiguidade.
Os documentos que restam sobre a música entre os Gregos provam que eles tiveram uma construção pelo menos perfeita e organizada.
A manifestação musical dos povos da Antiguidade, eram uma manifestação própria deles. Música que as vezes não chega a ser Arte, pois parece não estar condicionada a qualquer interesse estético ou beleza sonora.
Como diz R. Lachmann muito bem: para o impulso sonoro não interessa absolutamente a predefinição de sons fixos, nem graus escalares, nem intervalos determinados, nem formas algumas e nem preconceito de afinação e desafinação.
Não se pode concluir que existiram escalas a respeito da música da Antiguidade, é como se tivéssemos duas gaitas que prouzem sons completmentes diferentes ao tocarem a mesma música.