História dos gregos
A história do povo grego é associada diretamente à história da Grécia, de Constantinopla e da Ásia Menor. Durante o domínio otomano da Grécia, vários enclaves gregos em torno do Mediterrâneo foram isolados da nação, notavelmente no sul da Itália, no Cáucaso, na Síria e no Egito. No começo do século XX, cerca da metade de toda população greco-falante estava estabelecida onde hoje é a Turquia
Gregos (Έλληνες) |
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Os gregos (em grego: Έλληνες, transl.: Éllines, "helenos") são uma nação e um grupo étnico que tem habitado a Grécia desde o século XVII a.C.. Atualmente eles são principalmente encontrados na península grega do sudeste da Europa, nas ilhas gregas e em Chipre.
Colônias e comunidades gregas foram historicamente estabelecidas em vários pontos do Mediterrâneo, mas o povo grego esteve sempre centralizado em torno do mar Egeu, onde a língua grega tem sido falada desde a antiguidade.

Identidade do povo grego
A língua grega tem sido falada na península balcânica por cerca de 3500 anos (e no oeste da Ásia Menor por um pouco menos),[11]
e possui uma história literária contínua que faz dela uma dos mais
antigos ramos sobreviventes da família de línguas indo-européias. Dos
antigos gregos, os gregos modernos herdaram uma cultura sofisticada e
uma língua documentada por quase três milênios.[12] O grego moderno é de forma reconhecível a mesma língua de Atenas sob Péricles no século V a.C. Poucas línguas podem demonstrar tal continuidade.
Os termos usados para definir o que é ser grego tem variado através
da história. Pelos padrões ocidentais, o termo "gregos" refere-se
tradicionalmente a qualquer falante nativo da língua grega (micênico,
bizantino ou grego moderno).
GREGOS MICÊNICOS
Os proto-gregos micênicos
foram o primeiro povo histórico a chegar à região agora conhecida como
Grécia (o extremo sul da península Balcânica), e os primeiros que podem
ser considerados gregos etnicamente. Há claros elementos de continuidade
cultural durante a Idade das Trevas da Grécia (1200 a.C. - 800 a.C.) até o advento da Idade Clássica (de 800 a.C. em diante) e o surgimento da pólis e em particular Atenas.
GREGOS CLÁSSICOS E HELENÍSTICOS
Heleno, filho de Deucalião, uniu em um grupo as pequenas tribos que participaram da Liga Anfictiônica, como os eólios, os aqueus e os dóricos.
Por volta do século V a.C., Isócrates, após falar de origens e cultos comuns, disse: "o nome helenos sugere não qualquer raçam mas uma sabedoria, e… o título helenos é empregado preferencialmente àqueles que compartilham nossa cultura mais do que àqueles que compartilham nosso sangue"
GREGOS BIZANTINOS
Após a criação do Império Bizantino, a cultura grega se transformou de helênica (paganismo
grego) em romana oriental (cultura grega cristã), e a palavra "heleno"
passou a ser associada ao passado pagão. Diferenças de nacionalidade
ainda existiam no império, mas se tornaram secundárias em referência às
considerações religiosas, porque o renovado império usava o cristianismo
para manter sua coesão. No entanto, o Império Bizantino foi dominado pelo elemento grego tanto que o imperador Heráclio (575 - 641) decidiu fazer do grego a língua oficial
GREGOS NO IMPÉRIO OTOMANO
Sob o Império Otomano, a religião era a característica determinante dos grupos "nacionais" (milletler), e então os "gregos" (Rumlar)
eram definidos pelos otomanos como os membros da Igreja Ortodoxa Grega,
sem levar em consideração sua língua ou origem étnica. Reciprocamente,
aqueles que adotaram o Islã neste período, eram considerados "turcos", também sem se levar em consideração língua ou origem étnica.
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