Filolau de Crotona (sec, V a.C.) e Arquitas de Tarento (sec. IV a.C.) são os primeiros seguidores de Pitágoras (sec. VI a.C.) a deixarem escritos os ensinamentos do filósofo Samos a que é atribuída a construção da escala diatônica.
Pitágoras nada deixou escrito, Os primeiros registros sobre estas relações matemáticas encontram-se nos fragmentos de dois filósofos pré-socráticos, Filolau de Crotona e Arquitas de Tarento, ambas cidades da Magna Grécia no sul da Itália, onde Pitágoras, nascido na ilha de Samos, na Jônia, viveu a maior parte de sua vida. Platão menciona os filósofos pitagóricos em várias partes de sua obra.
Existem várias referências sobre uma possível viagem de Pitágoras ao Egito onde teria absorvido as idéias referentes à importância fundamental dos números para o entendimento do universo.
Pitágoras teria demonstrado que o ente primordial que rege a harmonia do universo era o número.
O grupamento de sons que de forma organizada, se apresenta como o mais antigo da música grega de que se tem notícia, reconhecida pelos musicólogos, é o tetracorde. As relações matemáticas foram estabelecidas por Pitágoras.
O rompimento da rígida estrutura da escala pitagórica, usada durante tantos séculos, tem início no século XV com a introdução na Europa Continental do intervalo de terça natural, com relação 5/4, utilizada nos cantos populares da Inglaterra, que inspiravam compositores tais como John Dunstable.
O propósito é demonstrar o primeiro encontro da música com a harmonia e uma versão ampla sobre a origem da escala diatônica.
Vê-se que é necessário tratar de conceitos de perfeição, de consonância e de harmonia.
O temperamento mesotônico (mean Intonation, em lìngua inglêsa) procurava adotar uma têrça natural dividido por 4 o coma pitagórico e distribuindo esta diferênça entre os quatro intervalos de quinta que vão de dó a mi: do-sol, sol-ré: ré-la: ´lá-mi.
As principais mudanças de entonação da escala diatônica pitagórica aconteceu a partir do Renascimento e são conhecidas como o temperamento justo e o temperamento mesotônico. Este último foi longamente utilizado a partir do fim do século XVI.
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