Mesopotâmia
Desde
início do terceiro milênio antes de Cristo, no Império Agrícola da
Mesopotâmia, situado na região entre os rios Tigre e Eufrates, viviam
respectivamente sumérios, assírios e babilônios. Nas ruínas das cidades
desses povos, foram descobertos harpas de 3 a 20 cordas dos sumérios e
cítaras de origem assíria. Na Assíria e na Babilônia, a música tinha
importante significação social e expressiva atuação no culto religioso.
Fortaleceu-se tal conclusão, quando C. Saches decifrou um documento
musical de Assur, escrito por volta de 800 a.C., em símbolos
cuneiformes: era um acompanhamento de harpa, onde se revela uma forma de
escrita a duas e três vozes, com base num sistema pentatônico. O legado
da cultura mesopotâmica passou aos Persas. Segundo o testemunho de
Heródoto, o célebre historiador grego, eles chegaram a abolir a música
do culto, sem deixarem de apreciar, no entanto, os conjuntos vocais e
instrumentais, como é possível constatar nos documentos iconográficos
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