sexta-feira, 29 de abril de 2016

MODOS HIPO E MODOS PLAGAIS - DIFERÊNÇAS

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 Os Bizantinos deram o nome de PLAGAIS aos modos que correspondiam aos Modos HIPOS dos Gregos.     
Ele foram aceitos por escritores ocidentais como Boécio(475 a 520) e Alcuíno (735 a 804).
A diferença final foi a nomenclatura usada por cada por cada Modos.  
Os Modos PLAGAIS dos Bizantinos principiando uma Quarta abaixo de seus respectivos Modos (Ré-Mi-Fá-Sol) ou seja:- Hipodórico-Hipofrígio-Hipolídio-Hipomixolídio, tinham seus Modos Autênticos iniciando em Ré-Mi-Fá-Sol (Ordem Ascendente).

Os Modos HIPOS dos Gregos (Ordem Descendente) iniciavam os Modos Autênticos em Mi-Fá-Sol-Lá.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           

quarta-feira, 27 de abril de 2016

MODOS ECLESIÁSTICOS - PREFIXO HIPO



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 HIPO = Prefixo usado com os nomes dos Modos Eclesiásticos, para indicar suas formas Plagais, como se segue:
Hipoeólio - em Lá - âmbito Mi-Mi;
Hipodórico - em Ré - âmbito La-La;
Hipojônico - em Dó - âmbito Sol-Sol;
Hipolídio - em Fá - âmbito Do-Dó ou Dó-Ré;
Hipomixolídio - em Sol - âmbito Ré-Ré ou Dó-Mi;
Hipofrígio - em Mi - âmbito Si-Si ou La-Dó. 

Todas melodias Eclesiásticas Gregorianas se encaixam em um sistema organizado chamado de Modos Gregos
Todos os Modos abrangiam apenas a uma oitava cada um, e possuíam uma nota de im portância Central, a Dominante, que fornecia uma espécie de centro de Gravidade em torno do qual se estruturava a Melodia, e uma nota Final onde necessariamente ela deveria se encerrar.
Em algum momento do século IX, os compositores, deram um passo crucial para o futuro desenvolvimento da música do Ocidente, na qual, introduziram uma segunda linha melódica ao Canto Gregoriano.
De início essa segunda voz, a Vox Organalis, imitava a linha Original nota a nota, mas, sendo cantada no intervalo de uma Quarta abaixo de Melodia Principal e esta técnica foi chamada de ORGANUM. Entretanto, os Organas iniciavam e terminavam com ambas as linhas em Uníssono, de forma que para alcançar o intervalo de Quarta e também para terminar a peça era necessário um pequeno movimento não Paralelo, sendo esta a tímida origem do Contraponto.Os modos se dividiam em dois grupos, quatro sendo considerados autênticos e quatro deles derivados, os plagais ou falsos, que tinham a mesma final mas outra dominante e se desenvolviam dentro de uma oitava diferente. Como exemplo, o primeiro modo autêntico iniciava e terminava suas melodias na nota , sua dominante era o  uma quinta acima e se desenvolvia entre ré e ré. Seu modo derivativo, o primeiro plagal, se desenvolvia na oitava de lá a lá, tinha sua final em ré e sua dominante em . A diferença prática mais evidente entre os modos era que a posição relativa dos semitons na escala diatônica variava, o que contribuía para dar a cada modo uma atmosfera sonora especial














 



   

segunda-feira, 25 de abril de 2016

GRÉCIA ANTIGA - JOGOS OLÍMPICOS NA ANTIGUIDADE



 

JOGOS OLÍMPICOS

Os Jogos Olímpicos decorriam no santuário de Zeus em Olímpia que era feito de mármore cristalizado situado na região ocidental do Peloponeso, a cerca de 15 quilômetros do Mar Jônio, próximo da confluência dos rios Alfeus e Cladeos. Este santuário retira o seu nome ao Monte Olimpo (que se situa longe do local, na Tessália, norte da Grécia), ponto mais elevado da Grécia continental e que era na mitologia grega a residência das divindades.
O núcleo de Olímpia era o Áltis, um bosque sagrado. No centro do bosque existia um templo em estilo dórico dedicado a Zeus, que foi construído entre 468 e 456 a.C., em cujo interior se encontrava uma estátua colossal do deus da autoria de Fídias e que era considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

Os participantes


Atletas
Não poderiam participar nos jogos os estrangeiros (os "bárbaros" segundo a mentalidade grega), os escravos e as mulheres. Conta-se o caso de uma mulher que, vestida com roupas masculinas, disfarçou-se de treinador para entrar no ginásio e ver seu filho lutar. O filho venceu a prova e a mãe, comemorando a vitória, deixou cair seu disfarce. Descobriram que era mulher.
Os atletas eram de uma forma geral oriundos das classes mais favorecidas e tinham sido iniciados no desporto desde tenra idade. Não vinham apenas da Grécia continental, mas de todos os pontos do mundo grego que na Antiguidade incluía as colônias espalhadas pelas costas do Mediterrâneo e do Mar Negro. Os vencedores eram alvo da homenagem da sua cidade: poderiam receber alimentação gratuita, terem estátuas erguidas em sua honra e serem cantados pelos poetas

 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

segunda-feira, 18 de abril de 2016

ESCALA PITAGÓRICA E A ESCALA DA CHINA

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 ESCALA PITAGÓRICA 
PITÁGORAS- 582 a.C. (Séc. VI a.C.). Monocórdio. (quarto ramo da matemática, a música).
Primeira tentativa de organizar o espectro sonoro no ocidente-(Grécia Antiga).
(CORDA ESTICADA)
O som da corda esticada e o som da corda dividida ao meio produziam o mesmo som, só com a diferênça da altura do som.
Dividiu a corda em 3 partes e encontrou um novo som.
Pitágoras percebeu, então, que quando tocados simultâneamente, na corda inteira junto com esta terça parte, produziam uma agradável combinação ao ouvido humano.
Neste momento Pitágoras tinha encontrado o intervalo de terças, que daria origem aos Tetracórdes.

ESCALA (CHINA)
Na China um indivíduo, há muitos séculos, criou uma escala de sons musicais a partir da sucessiva divisão divisão de um som original. Tomou uma corda, e fazendo vibrar a sua terça parte, obteve um som, e assim sucessivamente foi dividindo na terça parte até encontrar o sexto som, etc. até chegar em um som que não combinava com o som original, na qual, foi ignorado. E foi criado uma escala com os 5 primeiros sons de uma escala, na qual, ficou conhecida como Escala Pentatônica.
O sistema de Escala Chinês (sistema Lyu), baseado em tubos diapasões que fixam as relações de intervalos foi criado no reinado de Huang-Ti(2698a.C. a 2598a.C.).
As primeiras noções de arte musical na China remontam a cerca de 4000 a.C., quando acreditavam que a Música tinha origem na natureza.
Um dos primeiros teóricos musicais era o chinês Ling-Lum, estabelecendo o sistema de cin tons conhecido como Escala Pentatônica. Mais tarde passou a ter sete notas.

OBS.- PITÁGORAS, achou primeiro a 8ª nota, depois a 5ª, depois a 4ª, etc.
           
           OS CHINÊSES, encontrou primeiro uma terça, e assim sucessivamente de terças em terças.

sexta-feira, 15 de abril de 2016


MODOS GREGO 
O estilomusical adotado pelos Gregos, consistia na Escala começando do agudo para o grave.
 
  MODOS GREGORIANOS
 Posteriormente na Idade Média, com uma interpretação de maneira errônea, as escalas passaram a ser do grave para o agudo.
A concepção da terminologia corrente do Sistema Modal destoa completamente do Sistema Modal da Grécia Antiga. O principal responsável pela confusão dos Modos foram Ambrósio, Papa Gregório e posteriormente Glareanus que modificou os nomes dos Modos: o modo Lídio da Grécia Antiga passa a ser Jônio, o Frígio passa a ser Dórico, etc. O Ocidente adotou, então, essa nova forma dos modos. Outra confusão foi aplicada, também, quanto aos Modos Autênticos e Plagais. Na Grécia Antiga, o Modo Plagal, situava-se uma Quarta acima, enquanto para Gregório passa a situar-se uma Quinta acima do respectivo Modo Autêntico.
 Os modos se dividiam em dois grupos, quatro sendo considerados autênticos e quatro deles derivados, os plagais ou falsos, que tinham a mesma final mas outra dominante e se desenvolviam dentro de uma oitava diferente. Como exemplo, o primeiro modo autêntico iniciava e terminava suas melodias na nota , sua dominante era o  uma quinta acima e se desenvolvia entre ré e ré. Seu modo derivativo, o primeiro plagal, se desenvolvia na oitava de lá a lá, tinha sua final em ré e sua dominante em . A diferença prática mais evidente entre os modos era que a posição relativa dos semitons na escala diatônica variava, o que contribuía para dar a cada modo uma atmosfera sonora especial.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

MÚSICAS ANOS 60 - RECORDANDO

https://www.facebook.com/djcadico/videos/vb.100001263157698/144922918893146/?type=2&theater
MÚSICAS ANOS 60. (CLICAR NA POSTAGEM-IMAGEM)

 "Esse Mega Mix foi idealizado e editado somente o audio originalmente em 1986 somente com discos de Vinil, época em que eu trabalhava nos estudios da Radio Jovem Pan FM-São Paulo com o apoio do Tutinha(dono da radio) e Arnaldo Saccomani(meu diretor), Emilio Surita e Rogerinho Amaral(então colegas de trabalho que muito me inspiravam). Quando foi ao AR, o mesmo ficou entre as musicas mais pedidas no Hit Parade durante 3 meses. Agora com a facilidade tecnológica e o fácil acesso da internet, decidi acrescentar os videos originais."

quarta-feira, 13 de abril de 2016

TRATADOS


Propileu Acropolis
 -GUIDO D AREZZO-(c.991;após 1033)- Teórico da música - Tratado Micrologus é o primeiro tratado completo sobre prática musical (música polifônica e do cantochão)- notação precisa de alturas definidas por letras (Claves), e uma técnica de canto à primeira leitura, baseada nas sílabas : ut-ré-mi-fá-sol,lá. Ao lado de Boécio, foi o manual mais copiadoe lido na Idade Média.

-GLAREANUS, HENRICUS-Teórico erudito(aborda elementos da música, a solmização e os Oitos Modos. Sua contribuição notável reside na exposição feita por Glareanus de seu novo Sistema Modal, em que quatro Modos : o Jônico, o Hipojônico, o Eólio e o Hipoeólio foram acrescentados aos Oitos Modos Medievais.

terça-feira, 12 de abril de 2016

GRÉCIA ANTIGA - SONS IDÊNTICOS



 TODO SOM IDÊNTICO VIBRA POR SIMPATIA (SONS IDÊNTICOS)
-Modulação dos gregos - Ciclos das 5ªs.)
 Saía de uma regra (Modos Gregos) e usavam o ciclo das 5ªs (Jogo das relações matemáticas mais  simples, que influenciou a Idade Média e Renascença.
-Modulava na relação mais próxima (partindo de qualquer ponto). Criou o ciclo das 5ªs.
-Todo som tende a caminhar para uma 4ª Justa Ascendente. (DO  FA  SIb, etc.)
DÓRICO -CENTRO DA PRODUÇÃO GREGA.
- 700 a.C. - cálculo de cada som na escala (PITÁGORAS).
  Só 800 anos depois de Cristo é que foi escrito as idéias de Pitágoras.
 CLEONIDES - Música Grega era organizada século 2 depois de Cristo. Escreve um Tratado resumindo as idéias de Aristóxeno (330 a.c.)
   
TETRACORDE GREGO VIRA VIRA ESCALA DE MODO FRÍGIO (1° FRAGMENTO MELÓDICO) 

DACI foi o iniciador do Canto e Escala (Organização da música).

terça-feira, 5 de abril de 2016

MODOS GREGOS = DÓRICO-FRÍGIO-LÍDIO-MIXOLÍDIO

O estilomusical adotado pelos Gregos, consistia na Escala começando do agudo para o grave. Posteriormente na Idade Média, com uma interpretação de maneira errônea, as escalas passaram a ser do grave para o agudo.
A concepção da terminologia corrente do Sistema Modal destoa completamente do Sistema Modal da Grécia Antiga. O principal responsável pela confusão dos Modos foram Ambrósio, Papa Gregório e posteriormente Glareanus que modificou os nomes dos Modos: o modo Lídio da Grécia Antiga passa a ser Jônio, o Frígio passa a ser Dórico, etc. O Ocidente adotou, então, essa nova forma dos modos. Outra confusão foi aplicada, também, quanto aos Modos Autênticos e Plagais. Na Grécia Antiga, o Modo Plagal, situava-se uma Quarta acima, enquanto para Gregório passa a situar-se uma Quinta acima do respectivo Modo Autêntico.

 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livr

MODOS AUTÊNTICOS E PLAGAIS


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


Manuscrito com sistema notacional neumático, no trecho central em letras menores.

Moteto escrito no sistema notacional dásio.

Guido d'Arezzo: hino Ut queant laxis, escrito na pauta inventada por ele, com uma transcrição para notação moderna ao lado.
Todas as melodias eclesiásticas gregorianas se encaixam numa das classificações de um sistema organizado em modos, diretamente derivado dosmodos gregos, que eram padrões básicos para ordenar as notas dentro de uma escala diatônica. Todos os modos abrangiam apenas uma oitava cada um, e possuíam uma nota de importância central, a dominante, que fornecia uma espécie de centro de gravidade em torno do qual se estruturava a melodia, e uma nota chamada de final, onde necessariamente a melodia deveria encerrar. Os modos se dividiam em dois grupos, quatro sendo considerados autênticos e quatro deles derivados, os plagais ou falsos, que tinham a mesma final mas outra dominante e se desenvolviam dentro de uma oitava diferente. Como exemplo, o primeiro modo autêntico iniciava e terminava suas melodias na nota , sua dominante era o  uma quinta acima e se desenvolvia entre ré e ré. Seu modo derivativo, o primeiro plagal, se desenvolvia na oitava de lá a lá, tinha sua final em ré e sua dominante em . A diferença prática mais evidente entre os modos era que a posição relativa dos semitons na escala diatônica variava, o que contribuía para dar a cada modo uma atmosfera sonora especial.[9]
Em algum momento do século IX os compositores deram um passo crucial para o futuro desenvolvimento da música do ocidente introduzindo uma segunda linha melódica ao canto gregoriano. De início essa segunda voz, avox organalis, imitava a linha original nota a nota, mas sendo cantada no intervalo de uma quarta abaixo da melodia principal, e esta técnica foi chamada de organum.[9] Entretanto, os organa iniciavam e terminavam com ambas as linhas em uníssono, de forma que para alcançar o intervalo de quarta e também para terminar a peça era necessário um pequeno movimento não-paralelo, sendo esta a tímida origem do contraponto.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

MODOS GREGOS - AUTÊNTICOS E PLAGAIS



Modos autênticos e plagais

No canto medieval, sobretudo na salmódia (canto dos salmos) se diferenciava entre os tons autênticos e plagais.[1] Se uma música dórica tem o âmbito de Ré até o outro Ré, o modo é autêntico. Mas se fosse assim que a melodia começasse em Ré e fosse em cima dele e também uns três ou quatro tons para baixo dele, assim que o Ré ficasse no meio, o modo continuaria dórico, mas seria classificado mais exato como hipodórico. "Hipo" é grego e significa "em baixo", porque a melodia vai também em baixo.[2]
Na salmodia (canto dos salmos) o tom da recitação, onde se cantam normalmente muitas sílabas no mesmo tom, é muito importante. Os cantores treinados na salmodia sabem logo a maneira como cantar se o maestro exige, por exemplo, o terceiro tom. Eles recitam a maioria do texto no tom da repetição (repercussa, tuba ou também chamado de dominante) e finalizam no tom da tônica. Teve na época medieval os 8 tons que coincidem com os números na imagem, e mais um nono tom misto chamado de "tonus peregrinus". Todos os modos plagais recebiam o prefixo "hipo". Em algumas igrejas a salmódia é praticada até hoje, por exemplo na igreja católica, embora que talvez muitos católicos nem a conhecem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

sexta-feira, 1 de abril de 2016

MODOS GREGOS - ORIGINAIS E SUBORDINADOS

As origens do nosso atual sistemade notação musical foram notavelmente humilde. A notação dos gregos era baseada em seu alfabeto, mas, com o tempo não chegou a consolidar-se. As primeiras tentativas (neumas) foram vagas. com o crescimento  dos neumas persistiu uma considerável imprecisão, pois dependia das interpretações dos interpretes ou cantores.
Os Bizantinos formularam 4 modos principais e 4 modos subordinados, começando uma quarta abaixo de seus respectivos modos principais.
Os Gregos formularam 4 modos principais e 4 modos subordinados começando uma quinta abaixo dos seus respectivos modos principais.
O que predominava em relação aos modos era a posição dos semitons em que estavam colocados em seus modos principais.
Podemos verificar que alguns modos com nomes deferentes, como por exemplo Dórico e Hipomixolídio, Hipodórico e Eólio, parecem identicos, mas, o que define a diferença é a sua nota de finalização.