segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

INTERVALOS - RELAÇÕES HARMONICAS



Resultado de imagem para imagem gregosNa comparação entre os intervalos constitutivos de escalas musicais, ou os diferentes sistemas entre si, aparecem novos intervalos que servem apenas como efeito de comparação, mas que não possuem assim necessáriamente função no sistema. Por exemplo: No sistema cíclico, três terças maiores sucessivas superam a oitava em uma "coma pitagórica" no sistema harmônico, elas lhe são inferiores em uma díese (pequeno quarto de tom). No entanto, não utilizamos esses pequenos intervalos em nossa música, nem melódica, nem harmonicamente.
Nas buscas expressivas pelas relações harmônicas, os músicos adquirem uma liberdade mais ou menos grande em relação ao valor teórico dos intervalos. Num sistema cíclico, a 9ª quinta ascendente ré# deve ser substituída pela 3ª  quinta descendente mib  para que o intervalo com sol seja uma terça pitagórica.
As musicas orientais possuem um requinte melódico que é baseado nos pequenos intervalos e na riqueza e na justeza de entoação dos intervalos.
Extraído :- Livro = HISTÓRIA UNIVERSAL DA MÚSICA
                           (ROLAND DE CANDÉ)

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

ATONALIDADE



Primeiro o banheiro de mosaico Archilles, romanos, Paphos, Chipre foto royalty-freeATONALIDADE - É uma ausẽncia total de tonalidade, na qual faz um livre uso de todas s 12 notas da escala cr4omática, portanto ATONALIDADE - É uma ausência total de tonalidade, na qual faz um livre uso de todas s 12 notas da escala cr4omática, portanto deixa de existir qualquer força de atração que converge para um centro Tônico. Foi uma consequência iniciada no período romântico, na qual, certo compositores como Wagner, em particular, haviam usado livremente acordes dissonantes cromáticos, introduzindo notas estranhas à tonalidade para colorir suas harmonias. na qual faz um livre uso de todas s 12 notas da escala cromática, portanto deixa de existir qualquer força de atração que converge para um centro Tônico. Foi uma consequência iniciada no período romântico, na qual certo compositores como Wagner, em particular, haviam usado livremente acordes dissonantes cromáticos, introduzindo notas estranhas à tonalidade para colorir suas harmonias.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

ESCALA TEMPERADA


Resultado de imagem para imagem grega pitagorasESCALAS OCIDENTAIS MUSICAIS
Teoricamente a escala fundamental da música ocidental, atualmente é o dodecacorde temperado, na qual, divide a oitava em doze intervalos iguais, gerando a escala cromática usual de sete sons, que são as Maiores e menores.
Na prática, essa escala temperada só é estritamente utilizada pelos instrumentos de som fixo, como o piano. Os instrumentos de cordas, afinados por quintas, favorecem o emprego da escala cíclica ou esca de Pitágoras, enquanto que os instrumentos de sopro, por seu próprio princípio, proporcionam naturalmente a escala harmonica (ou escala de Zarlino).
A música ocidentaal, portanto, emprega práticamente três escalas fundamentais: a escala dos violinistas, com sua terça maior, sua sexta maior e sua sensivel um pouco altas. 
Na modulação, os cantores ou os violinistas executam naturalmente na nova tonalidade os intervalos que a caracterizam. Fazem a diferença, por exemplo: não tocam um Dó # como um Ré bemol e podem dar à mesma nota valores diferentes. Cada nota tem um só valor possível, difícil de ser determinado.

Bibliografia - Extraído do livro - Historia Universal da Música - Roland de Candé

terça-feira, 10 de outubro de 2017

ORGANUM - HISTORICO

Resultado de imagem para imagem organumO conceito de consonância e a ideia de uma voz (voz organalis) acrescentada a uma melodia de cântico preesistente (cox principalis) foram fundamentais ao desenvolvimento do organum. No inicio da Idade Media a vox organalis geralmente ficava abaixo da vox principalis e o conceito de consonância baseou-se em 4ª  e  5ª  paralelas.
Posteriormente o ritmo modal abriu novas possibilidades para a música em três e quatro vozes.


Bibliografia  - Dicionario GROVE de música.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

ORGANUM


Resultado de imagem para FIGURAS ORGANUMEm sua epoca Guido dArezzo demonstra que o organum da quarta abaixo era o único procedimento aceito, porque o da quinta já caíra em desuso, e ele afirma tambem claramente em seu "Micrologus" que ele não é permitido.
Modificações feitas, as vezes, definiam na qual a
voz original não poderia descer abaixo da voz do tenor, de acordo com regras.
A obra "Música Enchiriadis" escrita na segunda metade do século X e que é atribuída a Abade Orger (autoria duvidosa, na qual no foi ele o inventor do "organum", pois o mesmo surgiu em algum momento do século IX) é considerada um marco na história da musica, pois oferece a primeira descrição de um método de canto, na qual só figuram os "uníssonos ou as "oitavas". Este método expõem também os princípios de "Organum ou Diaphonia, termos sinonimos", cuja base essencial é a duplicação de uma melodia em Quartas e Quintas paralelas.
O Cantochão era conhecido como a Voz Principal, sendo a parte duplicada a Voz Organal.
Posteriormente foram elaboradas regras relativamente complexas para a adição do organum abrindo campo a todo tipo de possibilidades.
Um manuscrito inglês "Winchester Troper" (1080), prova que o movimento contrário já estava rapidamente combinado com os "antigos movimentos paralelos e oblíquos" que inclui a "terça ( maior e menor consideradas dissonantes para os medievais).
Exemplos antigos do "organum novo" se apoiam no principalmente no "uníssono, quarta, quinta e oitava", mas no século seguinte "terças e sextas" aparecem gradualmente com maior frequência.





sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O SOM - NOTA "LA"

Resultado de imagem para FIGURAS GRECIA ANTIGAExistiram com frequencia antigamente escalas pentafônicas e tetrafônicas, na qual não se sabe de são de origem siriaca ou céltica, ou então modos defectivos, na qual justificam um estudo mais interessante de teoria.
O som "La", por exemplo, pode ser ao mesmo tempo a final e o tenor.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

CONDUÇÃO MELÓDICA - VOZES



ORGANIZÇÃO ESTRUTURAL
Resultado de imagem para imagem grecia antiga
Uma verdadeira melodia impõem condições a serem cumpridas, como por exemplo:
a) evitar intervalos diminutos ou aumentados, progressões cromáticas;
b) evitar o "trítono" (4ª aumentada ou sua inversão 5ª diminuta. Aparece entre o IV e o VII grau da escala diatônica:
c) evitar saltos de intervalos dissonantes (7ª-9ª-11ª, etc.)
d) evitar salto de 6ª, em alguns casos produz 8ª ou 5ª ocultas:
e) evitar acordes arpejados devem serem evitados o máximo possível.
Estes foram alguns exemplos que podem serem adotados para uma boa composição melódica

Extraído - livro Exercícios preliminares em contraponto ( Arnolde Schoenberg)

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

TEORIA MODOS GREGOS


Resultado de imagem para imagem grecia antigaA Igreja Bizantina, considerada geograficamente a mais provável herdeira da antiga tradição grega, basearam teóricamente seus escritos nas versões consideradas deturpadas da teoria grega. Na música os bizantinos formularam quatro modos "principais" ré, mi, fá, sol, em ordem ascendente e quatro modos subordinados começando uma quarta abaixo de seus respecitivos modos principais, na qual deram o nome de "plagais", e que correspondiam aos modos hipos dos gregos. O erro foi que na concepção do sistema, os gregos consideravam o sistema começando em mi (dórico) na ordem descendente. Estes erros foram posteriormente aceitos pelos escritores ocidentais (Boécio-475 a 520 e Alcuino-735 a 804)
Autores subsequentes adotaram erradamente essa nomenclatura. O resultado final foi uma série de modos conhecidos como dórico, frígio, lídio e mixolídio, começando respectivamente em ré, mi, fá e sol, sendo designados como modos Autênticos, e suas respectivas versões Plagais - Hipodórico, Hipofrígio, etc.) começando uma quarta abaixo de suas respectivas versões.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

CONCEITO - NOTA E INTERVALO


Os conceitos de nota e intervalo dependem de uma distinção entre dois tipos de movimento da voz humana: o contínuo, em que a voz muda de altura num deslizar constante, ascendente ou descendente, sem se fixar numa nota, e o diastemático, em que as notas são mantidas, tornando perceptíveis as distâncias nítidas entre elas, denominadas "intervalos"

sexta-feira, 26 de maio de 2017

GRECIA ANTIGA - MELODIA


O elemento fundamental da melodia grega eram as escalas baseada em tetracordes, que compreendiam um grupo de quatro notas em movimento descendente, cujos extremos configuram um intervalo de quarta justa.
A combinação dos tetracordes resultava na concepção dos modos gregos: Dórico (centro do sistema grego), frígio, lídio, mixolídio, hipodórico, hipofrígio, hipolídio, que de3veriam expressar um ethos específico

quarta-feira, 10 de maio de 2017

MODOS GREGOS - ESCALAS


MODOS GREGOS - NOMENCLATURA


Na sua segunda edição Zarlino modifica nomenclatura de maneira que o modo de Dó se torne o primeiro. No século XVII Mersenne adotará essa nova nomenclatura incoerente.
Aos modos 5 e 6 do cantochão (final fá) a música polifônica acrescenta um Si; aos modos 7 e 8 (final Sol) ela acrescenta um Fá transformando-os, assim, em modos Maiores. Foi também no século XVI que se começa a confundir "aspectos de oitava" e modos, isto é, o âmbito e a final dos modos Plagais. Por exemplo, dir-se-á, modo (ré plagal) que é um "modo de lá", e confundir-se-á com o nono, de estrutura interna diferente. Assim também, o sexto modo poderá confundir-se com o decimo primeiro (modo maior). Como, por outro lado, a escrita polifônica nem sempre permite distinguir ummodo Autêntico de seu modo Plagal, o número de modos diferentes poderá pouco a pouco a reduzir-se, a ponto de em breve não ser mais que dois: o Maior e o menor. É assim que se dará, na mais total confusão, a passagem dos Sistema Modal ao Sistema Tona
Extraído livro: História Universal da Música (Roland de Candé

quarta-feira, 12 de abril de 2017

AUTÊNTICOS E PLAGAIS - DIFERÊNÇAS



Tem 2 diferenças entre os Modos gregos e os Tons de Igreja. Modos Gregos (descendentes) e Tons de Igreja (ascendentes - tônica ser apresenta como um repouso no grave. Outra diferença principia dominando no Tom: Autênticos principia (quinto ou sexto grau). Plagais (terceiro ou quarto grau). É o som de sustentação (chamado Tenor). Som Tenor funciona como a Dominante da Harmonia

sexta-feira, 24 de março de 2017

GRÉCIA ANTIGA



A HERANÇA ANTIGA E O CANTO CRISTÃO

De fato, no século XVI, completar-se-á artificialmente o sistema, fabricando-se dois tons Autênticos e dois Plagais com as finais Lá e Dó, batizados com os nomes gregos disponíveis. Haverá assim, doze tons. O 11º e o 12º  tons, de final Dó, são nosso modo Maior, sob uma forma Autêntica (oitava de Dó-Dó), ou Plagal (oitava Sol-Sol) . 

Fonte - A MÚSICA NO MUNDO.

quarta-feira, 22 de março de 2017

TETRACORDES - TERPANDRO DE LESBOS

A imagem pode conter: 1 pessoaResultado de imagem para IMAGEM GREGOS ANTIGOSA justaposição de dois tetracordes, ao que consta concebida por Terpandro de Lesbos, formava uma harmonia — não no sentido atual de sons simultâneos. Os tetracordes podiam, assim, ser conjuntos, se eles tinham uma nota em comum (por exemplo ré-sol e sol-dó), ou, se eram independentes, disjuntos (ré-sol e lá-ré). Se em uma harmonia disjunta se acrescentavam um tetracorde conjunto no topo, um outro também conjunto abaixo, e sob este uma outra nota (proslambanòmenos), criava-se o sistema téleion, ou perfeito, abrangendo duas oitavas inteiras. Com a mudança de oitava dos tetracordes anexos para baixo ou para cima do tetracorde fundamental criavam-se os hipómodos (hipodórico, hipofrígio e hipolídio) ou os hipermodos (hiperdórico, hiperfrígio e hiperlídio)

Bibliografia - Wilquipidia


sexta-feira, 17 de março de 2017

COSMOLOGIA - PLANETAS - ESCALAS



Os chineses tiveram uma "cosmologia musical" baseada na "Escala Pentatônica".
Os gregos também tiveram a sua "cosmologia musical" em alguns aspectos similares, mas baseada na "Escala de Sete Tons", que remonta ao pitagorismo. Os planetas (Lua, Sol, Vênus,Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno) aparecem dispostos no universo como escalas que é um dos sentidos na Grécia ao termo Harmonia

quinta-feira, 16 de março de 2017

TEORIA GREGORIANA



Resultado de imagem para imagens gregos antigosNa teoria gregoriana, até o século XVI, distingue-se 4 finais: ré, mi, fá, sol, que determinam cada uma uma quinta modal característica, à qual se acrescenta um tetracorde, no agudo ou no grave, para formar a oitava modal. Se o tetracorde complementar estiver no agudo, o modo será dito "autêntico", se estiver no grave, será dito "plagal". Trata-se, erm princípio, de uma forma do mesmo modo, agudo e grave

terça-feira, 14 de março de 2017

NOMENCLATURA - ESCALA


Na sua segunda edição Zarlino modifica nomenclatura de maneira que o modo de Dó se torne o primeiro. No século XVII Mersenne adotará essa nova nomenclatura incoerente.
Resultado de imagem para IMAGEM ZARLINOAos modos 5 e 6 do cantochão (final fá) a música polifônica acrescenta um Si; aos modos 7 e 8 (final Sol) ela acrescenta um Fá transformando-os, assim, em modos Maiores. Foi também no século XVI que se começa a confundir "aspectos de oitava" e modos, isto é, o âmbito e a final dos modos Plagais. Por exemplo, dir-se-á, modo (ré plagal) que é um "modo de lá", e confundir-se-á com o nono, de estrutura interna diferente. Assim também, o sexto modo poderá confundir-se com o decimo primeiro (modo maior). Como, por outro lado, a escrita polifônica nem sempre permite distinguir ummodo Autêntico de seu modo Plagal, o número de modos diferentes poderá pouco a pouco a reduzir-se, a ponto de em breve não ser mais que dois: o Maior e o menor. É assim que se dará, na mais total confusão, a passagem dos Sistema Modal ao Sistema Tona
Extraído livro: História Universal da Música (Roland de Candé).

quinta-feira, 9 de março de 2017

GREGOS NO IMPÉRIO OTOMANO

sua foto do perfil, A imagem pode conter: 1 pessoa
Sob o império Otomano, a religião era a característica determinante dos grupos “nacionais” (milletler), e então os gregos (Rumlar) eram definidos pelos otomanos como os membros da Igreja Ortodoxa Grega, sem levar em consideração sua língua ou origem étnica. Recíprocamente, àqueles que adotaram o Islã neste período eram considerados “turcos”, também sem levar em consideração língua ou origem.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

GRÉCIA ANTIGA - 1º FRAGMENTO MELÓDICO




Exibindo 789.jpg


O primeiro fragmento melódico grego era descendente, e era composto de um Tetracorde, que vira a escala de modo Frígío. Podemos notar que o modo Frígio da Grécia Antiga, corresponde à nota Ré do nosso sistema atual corrente.
O modo Lídio (descendente) da Grécia Antiga, era a nota que posteriormente foi denominada de Jônio (ascendente).
O ocidente adotou, então, essa nova forma de modos

sábado, 18 de fevereiro de 2017

IMAGEM


Historicamente, os modos eram usados especialmente na música litúrgica da Idade Média, sendo que poderíamos também classificá-los como modos "litúrgicos" ou "eclesiásticos".

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

MODOS GREGOS - TONS DA IGREJA




MODOS GREGOS - TONS A IGREJA



Tem 2 diferenças entre os Modos gregos e os Tons de Igreja. Modos Gregos (descendentes) e Tons de Igreja (ascendentes - tônica ser apresenta como um repouso no grave. Outra diferença principia dominando no Tom: Autênticos principia (quinto ou sexto grau). Plagais (terceiro ou quarto grau). É o som de sustentação (chamado Tenor). Som Tenor funciona como a Dominante da Harmonia.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

GRECIA ANTIGA


Resultado de imagem para imagem grecia antigaExibindo 789.jpgtetracorde cromático era formado de um intervalo de terça menor e dois intervalos de semitom. O tetracorde enarmônico tinha um intervalo de terça maior e dois de quarto-de-tom. O tetracorde diatônico variava de acordo com a posição do semitom, formando os subtipos Dórico - Frígio - Lídio.

MÚSICA GREGA ANTIGA



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

NA GRECIA ANTIGA

Entre os anos 2.000a.C. e 1.200a.C., vários povos indo-europeus chegaram à Península Balcânica. Os Aqueus foram os primeiros povos indo-europeus a entrarem na Grécia por volta de 2.000a.C. e 1.700a.C.na Ilha de Creta. Os Eólios ocuparam a região da Tessália entre 1.700a.C.e 1.400a.C., os Jônios também ocuparam a Grécia, neste período, na região da Ática. Os Dórios invadiram a Grécia por volta de 1.200a.C. Os Genos foram as primeiras organizações sociais, econômicas e políticas da Grécia Antiga. Ref. Internet.