
SISTEMA MUSICAL
Os gregos usaram as primeiras letras do alfabeto (anotação alfabética) para identificar e representar os tons ou sons musicais, e agruparam-nos em tetracordes, ou seja grupos de 4 sons sucessivos (Teoria de Aristogeno e Cleonides). Asi conformaram suas primitivas escalas.
Escalas, Modos, Gêneros:
A escala ou nota preponderante é ?A DORIA?, e costumavam chamá-la Messe, por ser o centro ou médio da escala grega, estes modos são equivalentes ou parecidos a nossas escalas maiores e menores de hoje em dia. E partindo da cada um dos graus da escala diatónica podem ser reconstruído novas escalas, a cada uma das quais correspondia a um modo diferente.
Os modos estão compostos por 2 tons e 1 semitono, e podiam ser diferenciado entre eles, pelo local que ocupam os semitonos nas respetivas escalas, os modos eram sete:
.- O Dorico: (Escala de MIM)
.- O Frigio: (Escala de RE)
.- O Luto: (Escala de DO)
.- O Mixolidio: (Escala de SE)
.- O Hipodorico ou Eolico: (Escala da)
.- O Hipofrigio (Escala de SOL)
.- O Hipolidio: (Escala de FA)
Estes modos tinham seu Ethos ou caráter particular, principalmente os filósofos davam-lhe ou atribuíam uma connotación de caráter moral, o qual era muito tomado em conta, o Modo Nacional por Excelência era o Dorico.
Com o tempo agregaram-se-lhe à escala dorica dois novos tetracordes conjuntos; Um Superior ( MINHA FA SOL A) E Um Inferior (MEU RE DO SE), Mas uma nota complementar (A) na região grave, à que se lhe denomino Proslambanomenos, que significa nota acrescentada. A Este conjunto de 15 notas, cuja extensão abrange duas oitavas, se lhe chamo SISTEMA PERFEITO e estava dividido em quatro regiões correspondentes aos quatro tetracordes. A cada uma destas regiões, bem como as sete notas da escala, tinham nomes especiais, os quais eram usados pelos teóricos em seus ensinos.
.- Gero Diatónico:
Sua escala fundamental, é a escala Dorica, composta de duas tetracordes descendentes e disjuntos: ( MEU RE DO SE O SOL FA MINHA), ambos estão compostos de dois tons e um semitono, a nota que exercia uma função preponderante é esta escala era o A, à qual chamavam os Gregos Mese, É o mas antigo de todos os gêneros.
.- Gero Cromático:
Apareceu no século XV antes de Cristo, e chego a ter muita fama, caraterizava-se porque os tetracordes estão formados por dois semitonos e uma terça menor, ( MINHA FA FA sustentado A; SE DO DO sustentado MEU, este gero servia para atenuar a monotonia do gero diatonico, também se lhe chamo cromático (cor, kroma), era usado sobretudo nos citaristas e por algum tempo suplanto ao gero diatónico, nunca decayó.
.- Gero Enharmonico:
Foi um gero muito conflictivo entre os filosofos e teóricos, quem fizeram-lhe a guerra, por tratar-se de que era utilizado arduamente pelos músicos profissionais e requintados, adicional a que foi importado de oriente.
Neste gero os tetracordes estão formados por dois intervalos de um quarto de tom e uma terça maior, assim: MEU MEU1/4 de tom FA A:-SE SE1/4 de tom DO MEU:-
Era utilizado especialmente pelos tocadores a Aulos.
.- Rítmica:
A teoria do ritmo, tênia para os gregos uma importância capital, e adquiriu um desenvolvimento considerável, cujo análogo se encontra nos tratados de composição moderna, pela fusão intima que sempre existiu entre o ritmo poético e o ritmo musical, pudéssemos dizer que se identifico plenamente com o campo literário para medir os tempos tanto na poesia como na música.
O pulso que servia de base ao sistema, era o valor de duração da mas pequena, duração à qual se lhe denominava breve (Ou) ou tempo primo, cujo múltiplo era a Longa (--), a longa equivalia a dois breves (equivalente aproximadamente a uma corchea).
Combinando longas e breves, obtinham-se diferentes ritmos elementares ou ?Pés?, que correspondem aos tempos de nossos compassos, ao reunir vários pés se formavam os metros, como nossos compassos se compõem de tempos. A união de vários metros dava local a um elemento de fraseo ou kolon. Geralmente o fraseo compunha-se de dois kola.
Os fraseos se reagrupaban em períodos e os períodos em estrofas que se apresentavam de ordinário seguidas da antiestrofa, e do epodo (coda), as leis mas minuciosas e mas variadas se aplicavam à construção destes grandes conjuntos rítmicos., que apareciam já seja em uma oda de pindaro ou em uma cena trágica de Esquilo; muito análogas por sua arquitetura às sonatas e sinfonias.
O sentido melódico e a forma de trabalhar os sons de maneira sistematizada (O TETRACORDE), que consistia em uma sucessão montada de quatro notas, em movimento descendente, separadas por três graus, nos quais os extremos fixos, estabeleciam um relacionamento sonoro de quatro justas.
A sucessão de duas tetracordes conjuntos, corresponderam a uma extensão melódica muito parecida a nossa atual oitava.
Ritmos de acentuação ternaria: O YAMBO (1 breve e uma Longa), O TROQUEO (1 Longa e Uma Breve)
Ritmos de acentuação Cuaternaria: O DACTILO (1 Longa e 2 Breves), O ESPONDIO (2 Longas) O ANAPESTO (2 Breves e 1 Longa).
Também os gregos delimitaram signos especiais para a anotação de PAUSAS ou SILÊNCIOS, eram os Pneumas.
Estas regras foram ignoradas totalmente na idade média, reencontradas graças ao instinto de grandes maestros clássicos, não foram enunciados de forma muito explícita até após a descoberta no século XX do verdadeiro significado da doutrina dos antigos.
As grandes classes de ritmos, tinham também seu ethos, a semelhança dos modos melódicos.
Anotação Musical:
Existiam duas classes de anotação
.- Anotação Melódica: Era alfabética e continha duas classes de letras ou signos
.- Anotação Musical: Utilizavam-se 15 signos diferentes, provenientes de um alfabeto arcaico, talvez fenicio. Para a música vocal empregavam-se as 24 letras do alfabeto grego (Jonico), estas ultima se escreviam sobre o texto poético, já em sua posição normal, já investidas, inclinadas etc., segundo fora o som ou a alteração que a cada letra tinha de representar. Era um sistema ingenioso mas complicado.
.- Anotação Rítmica: Empregava cinco signos especiais, por médio dos quais se indicava, já a duração dos sons e dos silêncios.
Os gregos usaram as primeiras letras do alfabeto (anotação alfabética) para identificar e representar os tons ou sons musicais, e agruparam-nos em tetracordes, ou seja grupos de 4 sons sucessivos (Teoria de Aristogeno e Cleonides). Asi conformaram suas primitivas escalas.
Escalas, Modos, Gêneros:
A escala ou nota preponderante é ?A DORIA?, e costumavam chamá-la Messe, por ser o centro ou médio da escala grega, estes modos são equivalentes ou parecidos a nossas escalas maiores e menores de hoje em dia. E partindo da cada um dos graus da escala diatónica podem ser reconstruído novas escalas, a cada uma das quais correspondia a um modo diferente.
Os modos estão compostos por 2 tons e 1 semitono, e podiam ser diferenciado entre eles, pelo local que ocupam os semitonos nas respetivas escalas, os modos eram sete:
.- O Dorico: (Escala de MIM)
.- O Frigio: (Escala de RE)
.- O Luto: (Escala de DO)
.- O Mixolidio: (Escala de SE)
.- O Hipodorico ou Eolico: (Escala da)
.- O Hipofrigio (Escala de SOL)
.- O Hipolidio: (Escala de FA)

Estes modos tinham seu Ethos ou caráter particular, principalmente os filósofos davam-lhe ou atribuíam uma connotación de caráter moral, o qual era muito tomado em conta, o Modo Nacional por Excelência era o Dorico.
Com o tempo agregaram-se-lhe à escala dorica dois novos tetracordes conjuntos; Um Superior ( MINHA FA SOL A) E Um Inferior (MEU RE DO SE), Mas uma nota complementar (A) na região grave, à que se lhe denomino Proslambanomenos, que significa nota acrescentada. A Este conjunto de 15 notas, cuja extensão abrange duas oitavas, se lhe chamo SISTEMA PERFEITO e estava dividido em quatro regiões correspondentes aos quatro tetracordes. A cada uma destas regiões, bem como as sete notas da escala, tinham nomes especiais, os quais eram usados pelos teóricos em seus ensinos.
.- Gero Diatónico:
Sua escala fundamental, é a escala Dorica, composta de duas tetracordes descendentes e disjuntos: ( MEU RE DO SE O SOL FA MINHA), ambos estão compostos de dois tons e um semitono, a nota que exercia uma função preponderante é esta escala era o A, à qual chamavam os Gregos Mese, É o mas antigo de todos os gêneros.
.- Gero Cromático:
Apareceu no século XV antes de Cristo, e chego a ter muita fama, caraterizava-se porque os tetracordes estão formados por dois semitonos e uma terça menor, ( MINHA FA FA sustentado A; SE DO DO sustentado MEU, este gero servia para atenuar a monotonia do gero diatonico, também se lhe chamo cromático (cor, kroma), era usado sobretudo nos citaristas e por algum tempo suplanto ao gero diatónico, nunca decayó.
.- Gero Enharmonico:
Foi um gero muito conflictivo entre os filosofos e teóricos, quem fizeram-lhe a guerra, por tratar-se de que era utilizado arduamente pelos músicos profissionais e requintados, adicional a que foi importado de oriente.
Neste gero os tetracordes estão formados por dois intervalos de um quarto de tom e uma terça maior, assim: MEU MEU1/4 de tom FA A:-SE SE1/4 de tom DO MEU:-
Era utilizado especialmente pelos tocadores a Aulos.
.- Rítmica:
A teoria do ritmo, tênia para os gregos uma importância capital, e adquiriu um desenvolvimento considerável, cujo análogo se encontra nos tratados de composição moderna, pela fusão intima que sempre existiu entre o ritmo poético e o ritmo musical, pudéssemos dizer que se identifico plenamente com o campo literário para medir os tempos tanto na poesia como na música.
O pulso que servia de base ao sistema, era o valor de duração da mas pequena, duração à qual se lhe denominava breve (Ou) ou tempo primo, cujo múltiplo era a Longa (--), a longa equivalia a dois breves (equivalente aproximadamente a uma corchea).
Combinando longas e breves, obtinham-se diferentes ritmos elementares ou ?Pés?, que correspondem aos tempos de nossos compassos, ao reunir vários pés se formavam os metros, como nossos compassos se compõem de tempos. A união de vários metros dava local a um elemento de fraseo ou kolon. Geralmente o fraseo compunha-se de dois kola.
Os fraseos se reagrupaban em períodos e os períodos em estrofas que se apresentavam de ordinário seguidas da antiestrofa, e do epodo (coda), as leis mas minuciosas e mas variadas se aplicavam à construção destes grandes conjuntos rítmicos., que apareciam já seja em uma oda de pindaro ou em uma cena trágica de Esquilo; muito análogas por sua arquitetura às sonatas e sinfonias.
O sentido melódico e a forma de trabalhar os sons de maneira sistematizada (O TETRACORDE), que consistia em uma sucessão montada de quatro notas, em movimento descendente, separadas por três graus, nos quais os extremos fixos, estabeleciam um relacionamento sonoro de quatro justas.

A sucessão de duas tetracordes conjuntos, corresponderam a uma extensão melódica muito parecida a nossa atual oitava.
Ritmos de acentuação ternaria: O YAMBO (1 breve e uma Longa), O TROQUEO (1 Longa e Uma Breve)
Ritmos de acentuação Cuaternaria: O DACTILO (1 Longa e 2 Breves), O ESPONDIO (2 Longas) O ANAPESTO (2 Breves e 1 Longa).
Também os gregos delimitaram signos especiais para a anotação de PAUSAS ou SILÊNCIOS, eram os Pneumas.
Estas regras foram ignoradas totalmente na idade média, reencontradas graças ao instinto de grandes maestros clássicos, não foram enunciados de forma muito explícita até após a descoberta no século XX do verdadeiro significado da doutrina dos antigos.
As grandes classes de ritmos, tinham também seu ethos, a semelhança dos modos melódicos.
Anotação Musical:
Existiam duas classes de anotação
.- Anotação Melódica: Era alfabética e continha duas classes de letras ou signos
.- Anotação Musical: Utilizavam-se 15 signos diferentes, provenientes de um alfabeto arcaico, talvez fenicio. Para a música vocal empregavam-se as 24 letras do alfabeto grego (Jonico), estas ultima se escreviam sobre o texto poético, já em sua posição normal, já investidas, inclinadas etc., segundo fora o som ou a alteração que a cada letra tinha de representar. Era um sistema ingenioso mas complicado.
.- Anotação Rítmica: Empregava cinco signos especiais, por médio dos quais se indicava, já a duração dos sons e dos silêncios.
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