Todas melodias Eclesiásticas Gregorianas se organizaram dentro de um sistema organizado chamado Modos Gregos, abrangendo notas dentro de um padrão básicos para ordenar as notas da escala diatônica. Mas os modos abrangiam apênas uma linha de 1/8 cada uma e possuíam uma nota de importância Central, denominada de Dominante, na qual, fornecia uma espécie de Centro de Gravidade em torno da qual se estruturava a melodia, e uma nota chamada de Final que necessáriamente a melodia deveria se encerrar.
Mas, os compositores no século IX, deram um passo importante para o futuro desenvolvimento da música ocidental. Introduziram uma segunda linha melódica ao Canto Gregoriano.
De início essa segunda voz (avox organalis), imitava a primeira linha (voz original) nota a nota, mas sendo cantada no intervalo de uma Quarta abaixo da melodia principal, e esta técnica foi chamada de ORGANUM. Entretanto, os organas iniciavam e terminavam com ambas as linhas em Uníssono, de forma que para alcançar o intervalo de Quarta e tambem para terminar a peça era necessário um pequeno movimento não-paralelo, sendo esta a tímida origem do CONTRAPONTO.
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